Não sei realmente se esse texto é assinado pelo Pedro Bail. Acho mesmo que não. Mas não me importa a autoria, achei um ótimo texto para refletirmos uma época fundamental do nosso país e o papel dos nossos candidatos neste cenário. Um abraço...boa leitura!
O Hino Nacional diz em alto e bom tom (ou som, como preferir) que “um filho seu
não foge à luta”. Tanto Serra como Dilma eram militantes estudantis, em 1964,
quando os militares, teimosos e arrogantes, resolveram dar o mais besta dos
golpes militares da desgraçada história brasileira. Com alguns tanques nas ruas,
muitas lideranças, covardes, medrosas e incapazes de compreender o momento
histórico brasileiro, “colocaram o rabinho entre as pernas” e foram para o
Chile, França, Canadá, Holanda. Viveram o status de exilado político durante
longos 16 anos, em plena mordomia, inclusive com polpudos salários. Foi nas
belas praias do Chile, que José Serra conheceu a sua esposa, Mônica Allende
Serra, chilena.
Outras lideranças não fugiram da luta e obedeceram ao que está escrito em nosso
Hino Nacional. Verdadeiros heróis, que pagaram com suas próprias vidas, sofreram
prisões e torturas infindáveis, realizaram lutas corajosas para que, hoje,
possamos viver em democracia plena, votar livremente, ter liberdade de imprensa.
Nesse grupo está Dilma Rousseff. Uma lutadora, fiel guerreira da solidariedade e
da democracia. Foi presa e torturada. Não matou ninguém, ao contrário do que
informa vários e-mails clandestinos que circulam Brasil afora.
Não sou partidário nem filiado a partido político. Mas sou eleitor. Somente por
estes fatos, José Serra fujão, e Dilma Rousseff guerreira, já me bastam para
definir o voto na eleição presidencial de 2010. Detesto fujões, detesto
covardes!
Pedro Bial, jornalista
Um blog que surge como uma brincadeira, mas para falar de coisas sérias, ou quase. Opiniões que compartilho sobre músicas, filmes, política, artesanato, poesia, amores e outras coisas que passam na cabeça desta garota de 35 anos!
terça-feira, 5 de outubro de 2010
sábado, 3 de julho de 2010
Brasileira, com orgulho
E acabou! Perdemos a Copa de 2010. Agora todos tiramos as bandeirinhas das ruas, das janelas, dos carros. As vuvuzelas vão para o lixo, ou para o depósito. As camisetas do Brasil vão para o fundo da gaveta ou viram pijamas.
Sobre a derrota, temos muitos culpados. A nossa especialidade é apontar com precisão onde foi o erro crucial. Dunga, que não escalou certo a seleção? A Globo, que foi anti-Dunga? Kaká, que mostrou o lado badboy? Tem tantas alternativas. Tem gente até falando que a culpa foi do Lula e do Mick Jagger.
Amanhã é outro dia e a impressão será que tudo voltou ao normal. Trânsito normal, trabalho normal, a vida continua; e parece que será em preto e branco novamente. Impulsionados pela rotina cada vez mais massacrante, algusn irão acompanhar os jogos. Uns torcerão para a Argentina perder, outros para ganhar, outros ainda preferem a Alemanha, gurus apostam em Gana. Eu, sinceramente, prefiro que a Holanda leve até o fim. Mas a maioria mesmo nem vai ligar mais para a Copa. A vida passa,um dia se ganha, outro perde.
O que mais lamento nessa história toda é o patriotismo, que foi embora junto com a tão falada jabulani, quando entrou pela segunda vez na rede brasileira. Alguns choraram, outros dizem que já sabiam, tem até e-mail circulando que isso tudo já estava acordado entre os patrocinadores. Mas o gosto do brasileiro pelo Brasil parece que só vai reaparecer de novo em 2014, na nossa Copa. Lamento isso!
Sinceramente, o que mais gostei na Copa foi o sentimento de irmandade que criamos uns com os outros. O fato do mundo dirigir os olhos para a África, me emocionou bastante também. Nos aproximamos mais. Aqui mesmo, entre os vizinhos do prédio, falava com muitas pessoas que mal cumprimentava no dia-a-dia. Nas ruas, ao ver alguém com bandeira, ao buinar, recebia um aceno, um grito, um sorriso. Acreditar no Brasil é uma sensção muito gostosa. E não deveria ser só na Copa. Temos tanto para acreditar. Temos outros esportes, temos um histórico de crescimento, temos brasileiros fantásticos, um povo lindo, acolhedor, companheiro e que não desiste. Porque não nos orgulhar disso? Porque não amar nosso País, que é penta?
Amanhã vou sair com minha camiseta verde-amarela só pra ver o que vai dar. Provavelmente não receberei os acenos de volta ao buzinar. Pelo contrário, alguém até deve me xingar pelo estresse no trânsito. Vou rir e pensar: ei, meu chapa...estamos no mesmo time; mas se você preferir, nos vemos de novo em 2014! Até lá...
Sobre a derrota, temos muitos culpados. A nossa especialidade é apontar com precisão onde foi o erro crucial. Dunga, que não escalou certo a seleção? A Globo, que foi anti-Dunga? Kaká, que mostrou o lado badboy? Tem tantas alternativas. Tem gente até falando que a culpa foi do Lula e do Mick Jagger.
Amanhã é outro dia e a impressão será que tudo voltou ao normal. Trânsito normal, trabalho normal, a vida continua; e parece que será em preto e branco novamente. Impulsionados pela rotina cada vez mais massacrante, algusn irão acompanhar os jogos. Uns torcerão para a Argentina perder, outros para ganhar, outros ainda preferem a Alemanha, gurus apostam em Gana. Eu, sinceramente, prefiro que a Holanda leve até o fim. Mas a maioria mesmo nem vai ligar mais para a Copa. A vida passa,um dia se ganha, outro perde.
O que mais lamento nessa história toda é o patriotismo, que foi embora junto com a tão falada jabulani, quando entrou pela segunda vez na rede brasileira. Alguns choraram, outros dizem que já sabiam, tem até e-mail circulando que isso tudo já estava acordado entre os patrocinadores. Mas o gosto do brasileiro pelo Brasil parece que só vai reaparecer de novo em 2014, na nossa Copa. Lamento isso!
Sinceramente, o que mais gostei na Copa foi o sentimento de irmandade que criamos uns com os outros. O fato do mundo dirigir os olhos para a África, me emocionou bastante também. Nos aproximamos mais. Aqui mesmo, entre os vizinhos do prédio, falava com muitas pessoas que mal cumprimentava no dia-a-dia. Nas ruas, ao ver alguém com bandeira, ao buinar, recebia um aceno, um grito, um sorriso. Acreditar no Brasil é uma sensção muito gostosa. E não deveria ser só na Copa. Temos tanto para acreditar. Temos outros esportes, temos um histórico de crescimento, temos brasileiros fantásticos, um povo lindo, acolhedor, companheiro e que não desiste. Porque não nos orgulhar disso? Porque não amar nosso País, que é penta?
Amanhã vou sair com minha camiseta verde-amarela só pra ver o que vai dar. Provavelmente não receberei os acenos de volta ao buzinar. Pelo contrário, alguém até deve me xingar pelo estresse no trânsito. Vou rir e pensar: ei, meu chapa...estamos no mesmo time; mas se você preferir, nos vemos de novo em 2014! Até lá...
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